sexta-feira, 17 de maio de 2013

Delírios de um muçulmano no Brasil

Um tal Rasheed Abou-Alsamh agora é o articulista das sextas-feiras na página de editoriais de O Globo. Sinceramente não sei onde os editores do jornal estavam com a cabeça ao contratar um muçulmano ardoroso defensor do Corão e do Shariah que, segundo ele, são umas maravilhas, só que, por serem mal interpretados, dão margem para que os islâmicos cometam toda a sorte de barbaridades mundo afora.

Legal, né? Só que eu queria saber em qual lugar do mundo o Corão e o Shariah são “bem interpretados” a não ser dentro da sua cabeça. Será que ele é capaz de dizer?

No artigo de hoje, “Os sonhos da mulher saudita”, o sujeito se supera. Depois de citar um pouquinho das miríades de barbaridades sofridas pelas mulheres muçulmanas ele tem a petulância de comparar os radicais fundamentalistas islâmicos com os bispinhos evangélico-midiáticos do Brasil, que perto dos de lá são verdadeiros santos. Ora, vá lamber sabão lá na Arábia Saudita, país onde viveu 20 anos. Queria ver ele escrever isso lá!
 
Dúvida atroz: qual modelito escolher?...
Leiam uns trechos:

“Legalmente, mulheres são tratadas como menores perante a lei, necessitando da permissão dos seus guardiões masculinos, geralmente do marido ou do pai, para viajar, estudar, sofrer uma cirurgia médica, e até para trabalhar fora de casa. E as mulheres que acabam nos abrigos são geralmente mandadas de volta para a pessoa que abusava delas, porque mulheres na Arábia Saudita não podem morar sozinhas ou com outras mulheres.”

“A razão de não haver leis que protejam mulheres de abuso físico e mental se deve ao fato de que todas as leis no reino são baseadas no Shariah, ou lei islâmica. Infelizmente, muitos líderes religiosos na Arábia Saudita ainda pregam que maridos podem bater nas suas esposas e crianças para impor disciplina a elas. Isso vem de uma interpretação deturpada do Alcorão e dos ensinamentos do profeta Maomé.”

“Um grande desafio que não foi abordado ainda na sociedade saudita é a falta de compreensão do Shariah. Muitos homens, que são os principais responsáveis da violência contra mulheres e crianças, acreditam que eles têm todos os direitos a recorrer a surras disciplinares, e que eles não podem ser responsabilizados por isso. Enquanto o comportamento violento não for criminalizado, nós nunca vamos acabar com a violência dentro de famílias.”

“Mesmo sem a violência doméstica, a vida de mulheres sauditas não é nada fácil. A cada passo parece que há mais uma restrição ou proibição nas vidas delas. ‘O sonho de Wajdha’ mostra [filme] um pouco disso, num retrato intimista da vida da Wajdha, que é informada que não deve andar de bicicleta porque pode romper seu hímen e assim acabar com qualquer chance de se casar no futuro, e de sua mãe, que é punida porque não tem condições físicas para dar mais um filho ao marido.”

Agora o gran finale:


“Espero que, desta vez, essa campanha contra violência doméstica dê algum tipo de resultado. Não estou muito confiante, por causa da relutância dos fundamentalistas, que como aqui no Brasil têm uma força muito além dos seus números minoritários, e que aos berros tentam apavorar e calar a população.” 

2 comentários:

  1. Os reis sauditas têm muuuuuito dinheiro. Hussein Obama que o diga.

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  2. So faltava mesmo algo assim.
    Alem de exportarem porcaria, agora tambem importam porcaria, deve ser a lei da oferta e da procura.
    Bhurka fio dental eh o maximo.

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