Carlos Minc, maconha e o descaso com o dinheiro do contribuinte

Leio que o maconhista militante e secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro vai liderar uma comissão que vai ao Uruguai analisar os efeitos da liberação da maconha naquele país.

Já estou até antevendo a tal análise: um bando de gente chapada com cara de idiota - só a cara, porque idiotas somos nós, que estaremos pagando pela esbórnia - curtindo as delícias de Punta del Este. Com a maconha fiscalizada pelo governo para garantir a sua pureza e tabelada a um dólar a grama, vai ser uma farra, já que por aqui, a “malhada” custa o equivalente a três dólares por grama, em média.

É claro que você pode ir ao sertão de Pernambuco e pagar 50 reais (20 dólares) por um quilo de canabis, mas qual seria o charme? Com pólvora dos outros, neguinho atira até em urubu, ou seja, já que o contribuinte otário paga, Minconha e sua tchurma, em nome de um hedonismo de trouxas, relaxam, gozam e vão para onde o nariz apontar (desde que ele aponte para onde sai o fedor da liamba).

Tempos atrás, quando Minc ainda se candidatava a cargos eletivos, eu perguntei a um amigo meio porralouca por que ele votava nesse cara. Resposta: “Sei lá, mas ele dá festas desbundantes!”

Acredito. E imagino os desbundes...

Agora, sério: tem cabimento que se perca tempo e dinheiro com um assunto tão irrelevante? Isso é falta de vergonha nas fuças!