quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Brasil do PT é um país sui generis mesmo.

Quando falta energia, como faltou há pouco aqui em Ipanema, durante uns 20 minutos, os telefones celulares param de funcionar.

Quem decide sobre a exigência de air-bags e freios ABS nos carros é o ministro da Fazenda.

A ação policial varia inversamente conforme incidência de crimes de corrupção.

Isso, só para falar de hoje...

Já no Brasil que a natureza nos deu, proporciona o que acontece no parapeito da minha janela no terceiro andar de um prédio de uma cidade que dizem estar poluída. No mesmíssimo lugar, com a mesma terra e a mesma água, estão brotados: pimenta habanera, pimenta dedo-de-moça, pimenta biquinho, laranja seleta, limão galego, e batata-doce, todos absolutamente “naturebas” e nascidos de sementes tiradas de coisas que eu comi, sem nenhum tratamento ou adubo especial. Joguei na terra, rego com água gelada pela manhã e mais nada.

Deste mesmo lugar e do mesmo jeito, já saíram para outros lugares: pau-brasil, ipê - ambos de mudas que ganhei e que ficaram enormes -, abacateiro, e mais muitas plantas de horta e pomar.


Talvez eu esteja sendo muito romântico, pelo amor que tenho às plantas (ainda não cheguei ao ponto de conversar com elas) ao estender tanto o parapeito da minha janela, mas, pombas, se o que eu faço por diletantismo, sem conhecimento algum e nas condições mais precárias e adversas, dá certo, por que será que dá tudo errado quando o governo do PT põe a mão, como no caso dos sem-terra, se ele tem a Embrapa, um órgão que, se ainda não foi destruído pelos petralhas, era o que havia de mais competente, talvez no mundo, em termos de agricultura?

Aliás, alguém tem notícia de alguma coisa que tenha sido produzida por algum sem-terra, a não ser destruição?

3 comentários:

  1. Vamos ser justos!
    O "Sem Terra" produzem com muita eficiência o que o próprIo nome diz:
    Deixam os produtores rurais "sem terra" depois que eles as invadem!

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  2. Conversar com as plantas ainda dá pra disfarçar; agora tocar Mozart todo dia cedinho fica estranho.

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  3. Onde se lê EMBRAPA, leia-se Monsanto!, cujas "verbas" elegeram o "quatro dedos"; se duvida, pergunte ao Mercadante.

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