quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Minhoca envenenada

Nesta quarta-feira, o secretário de meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito federal, Eduardo Brandão, informou que o óleo derramado no Lago Paranoá, em Brasília, na última sexta-feira teve como origem um vazamento em uma caldeira de um dos restaurantes do Palácio do Planalto.

“Depois de alguns estudos com equipamentos nas galerias de águas pluviais, podemos afirmar que o óleo foi derramado dentro da área do Palácio do Planalto, no poço de visita”, disse. “Provavelmente, [foi] um vazamento que veio da caldeira do Palácio que atende ao restaurante”, disse Brandão.

“Podemos afirmar com certeza que saiu dessa área. O que estamos concluindo no estudo químico é se é óleo de caldeira ou de poço lubrificante”, afirmou Brandão. “Nós temos inclusive o relato de que ocorreu um acidente na caldeira, por isso ela já estava desligada ontem, quando fizemos a vistoria”, completou.

O secretário foi além em suas explicações e disse: “Vamos autuar o administrador do restaurante do Palácio. A nossa equipe visitou o local e a caldeira foi desligada. Eles não são reincidentes e se propuseram a fazer a modernização do equipamento”. A administração do Palácio do Planalto deverá ser autuada em aproximadamente R$ 50 mil.

Mas, pasmem, a Presidência da República informou que a conclusão do GDF é “precipitada” e que somente após análises químicas será possível chegar a uma informação tecnicamente consistente.

Na certa Gilberto Carvalho vai “socializar” o vazamento, Maria do Rosário vai atribuí-lo a manobras oposicionistas e vão desenterrar o cadáver de uma minhoca e analisá-lo para ver se há sinais de envenenamento.

Enquanto isso, Dilma pasta solene no seu jardim. Ih, não!, a essas alturas ela está em Davos, pagando os micos de sempre...

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