sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Os “rolezinhos” e a soberania nacional

Que tal tratar esses tais “rolezinhos” como eles realmente merecem ser tratados, antes que algum partideco do tipo PSTU resolva “patrocinar” a molecada, encher a cabeça deles de minhocas e transforme arruaças em um movimento político aleijado e, aí sim, sob a batuta dos “profissionais” da destruição, vire realmente um negócio perigoso?

Eu falo não só das autoridades, mas também da imprensa, de um modo geral, que está dando tanta trela a um modismo cíclico e típico de jovens, esquecendo-se de outros tempos, quando não havia internet e as turmas de ruas ou de bairros se reuniam em cinemas para fazer bagunça. Eu tinha um amigo que não tirava a japona (lembram da japona?) e cuja especialidade era entrar no cinema com galinhas e soltá-las do alto dos balcões (no meu tempo cinema tinha balcão) no meio das sessões.

Quem não se lembra das famosas brigas de turmas de rua pré-combinadas por líderes rivais? E as festinhas, que invariavelmente acabavam em guerra de pedaços de bolo? E as turmas de “penetras”?

Não estou dizendo que isso deva ser incentivado ou mesmo tolerado. Às vezes - muitas vezes - a bagunça só acabava com polícia mesmo, mas eram, até certo ponto, frutos da ingenuidade aliada à energia dos jovens, assim como esses tais “rolezinhos” de hoje.

Da maneira que todos estão tratando o caso - Dilma até se reuniu com Cardozo para definir providências a serem tomadas - parece que a soberania nacional está sendo seriamente ameaçada por molecotes de 15 anos.

Parece piada. E é.

2 comentários:

  1. Há uns 4 anos, começou algo parecido no Recife; foi só uma vez. Na segunda tentativa, a polícia estava a postos e impediu. Nada saiu na imprensa. Só quem estava lá dentro soube e ficou por aí. Quem sabe agora se animem de novo, rsrsrsrs

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  2. Maus sobre "rolezinhos" em Sampa:

    http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pm-usa-bala-de-borracha-e-gas-lacrimogeneo-em-rolezinho,1117420,0.htm

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