sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pagar pedágio pra índio assassino, só no Brasil, onde imprensa e governo não estão nem aí

E com um bispo como “mediador”, nós todos já sabemos qual será o desfecho.

Corpos dos três homens sequestrados pelos índios em Humaitá ainda não foram encontrados e a tribo vai reabrir os pedágios

Carlos Newton

A imprensa literalmente abandonou o grave caso dos três moradores de Humaitá, no Amazonas, que no dia 16 de dezembro trafegavam na rodovia Transamazônica e foram sequestrados e mortos por índios tenharim que há anos cobram ilegalmente “pedágio” na estrada federal.

A justificativa do bárbaro crime foi a necessidade de vingarem a morte de um índio chamado Ivã, que caiu de moto, não usava capacete protetor, e a Polícia afirma que foi apenas um acidente.

A PM, a Polícia Federal e a Guarda Nacional fazem buscas na região, mas até agora não acharam vestígios dos corpos do professor Steff Pinheiro de Souza, do representante comercial Luciano Ferreira Freire e do funcionário da Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador.

Foram encontradas apenas algumas peças queimadas de um carro modelo Gol (do mesmo tipo do veículo em que os três trafegavam), mas até agora não se tem confirmação se eram do automóvel das vítimas.

O mediador que tenta resolver o conflito é o bispo dom Francisco Merkel, que conhece bem a situação. Ele afirmou que as desavenças começaram em 2006, após a instalação de pedágios cobrados pelos índios na Transamazônica. mas até agora não há possibilidade de acordo.

Em 2006, os índios sequestraram um motorista de caminhão, apreenderam o veículo e só devolveram depois de extorquir 10 mil reais do caminhoneiro, que deu queixa à Polícia Federal, mas não houve qualquer providência.

Agora, os índios insistem em continuar a cobrança do pedágio, a partir de fevereiro. A cobrança será feita apesar da ameaça de um novo ataque dos brancos que, no dia 26 de dezembro, atearam fogo aos postos instalados na área indígena. Agora, os caciques prometeram estourar as pontes e isolar a reserva, caso haja novo ataque dos brancos.

A situação é da maior gravidade, mas nem o governo nem a imprensa parecem se interessar pelo problema.

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