quinta-feira, 17 de abril de 2014

Palavras de um fascista demissionário: “Jamais me curvarei à elite preconceituosa!”

Do Correio Braziliense

O assessor parlamentar da deputada federal Érika Kokay que hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída de um bar na Asa Sul, Rodrigo Grassi pediu exoneração do cargo.

Ao Correio, ele contou que tomou a decisão após o vídeo que ele postou na internet ter sido usado como forma eleitoreira nas redes sociais para prejudicar a deputada.

Pilha, como é conhecido, vai se dedicar à militância e pode ainda abandonar o Partido dos Trabalhadores, qual é filiado desde a adolescência, para militar com isenção.

Só para lembrar o quanto “Pilha” é moleque:


Leiam o primor da nota divulgada por “Pilha”

“Em atenção à notícia mentirosa e covarde veiculada pela revista Veja em 10/04/14 e propagada pela imprensa e redes sociais sobre a minha participação em ato de protesto contra o ministro Joaquim Barbosa, informo:

1) Jamais fui procurado pelo repórter da Veja para falar a minha versão sobre tal manifestação, nem antes e nem após a matéria ser publicada;

 2) O protesto foi uma iniciativa de minha inteira responsabilidade, em conjunto com as outras militantes que dele participaram, sem organização prévia e motivado apenas por convicções de caráter pessoal.Ao contrário do divulgado na matéria tendenciosa e distorcida, a manifestação ocorreu por mera casualidade após encontrarmos o Ministro Joaquim Barbosa utilizando-se de veículo e seguranças oficiais para frequentar e beber no Bar Chopin, localizado na quadra 406 Sul de Brasília;

3) Sobre a minha foto que foi usurpada pelo repórter Gabriel Castro e divulgada sem prévia autorização, trata-se de um momento de descontração em viagem de feriado onde apenas brinco e simulo que estava pilotando uma lancha, já que não possuo licença para conduzir embarcações e que, tal veículo náutico apenas fora locado com condutor devidamente licenciado, para um passeio em família;

4) Após a divulgação da matéria irresponsável e disseminadora de ódio, eu e as companheiras de militância Andreza Xavier e Maria Luiza Rodrigues estamos recebendo inúmeros telefonemas e mensagens nas redes sociais contendo xingamentos, ameaças de agressão física, ameaças de estupro e até ameaças de morte!;

5) Como militante, há mais de 15 anos participo ativamente de manifestações políticas no Distrito Federal, sempre com o objetivo de ajudar na construção de uma sociedade livre, democrática e plural, onde não haja espaço para qualquer forma de discriminação e de preconceito e onde prevaleçam os princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana;

6) Em respeito ao mandato da deputada Erika Kokay e, a fim de afastar as versões distorcidas e tendenciosas que buscam associar e condicionar a minha militância política ao fato de ser servidor de seu Gabinete Parlamentar, bem como pelo fato de que momentaneamente dedicarei tempo integral para acompanhar as investigações sobre a origem das ameaças supracitadas e das medidas judiciais cabíveis contra a Veja, seu repórter e todos os que estão nos caluniando, difamando e ameaçando, solicitarei exoneração, em caráter irrevogável, mesmo porque não tenho apego a cargos públicos e faço política por ideologia e não como fonte de renda.

Agradeço todo o apoio e solidariedade recebido de amigas, amigos, companheiros, companheiras de ativismo, familiares e até de desconhecidos do país todo, que não se deixam levar por notícias mentirosas e covardes da Revista Veja. Vocês nos dão força e coragem pra seguir em frente!

Seguirei na trincheira da resistência contra a judicialização da política brasileira, contra o abuso de poder, contra julgamentos de exceção e contra “poderosos” de direita.

E, mesmo que sofra futuras perseguições e ameaças por parte destes adversários e de repórteres inescrupulosos, farei futuras manifestações e vídeos a fim de denunciar e mostrar o que a mídia conservadora omite!

JAMAIS ME CURVAREI À ELITE PRECONCEITUOSA!

Não se volta quando a meta é a estrela!

Prefiro o risco e a dignidade da luta!

Brasília, 16 de abril de 2014.

Rodrigo Grassi Cadermatori

(Rodrigo Pilha)”

Fala da elite, mas passeia de lancha. Hipócrita!

Um comentário:

  1. Militar com isenção? Isenção de que? Por acaso o serviço dos seguranças estão restritos ao horário de expediente, ou a lugares específicos? Até aonde sei, os carros oficiais dos juízes do supremo, assim como da presidente da república, são para uso em tempo integral, as restrições são períodos de férias e outras situações específica, mas no cotidiano é tempo integral, inclusive por que de outra forma o carro oficial não faria sentido para um juiz, pois teria praticamente a função única de levar de casa ao gabinete e vice-versa.
    Certo mesmo é fazer "parada técnica em Portugal", não é mesmo?

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