quinta-feira, 24 de abril de 2014

Perguntar não ofende

No terremoto de magnitude 9.0 no Japão, em 2011, houve 15.550 pessoas mortas, 5.344 desaparecidas, 5.314 feridas, 131 mil desabrigadas e pelo menos 332 mil edifícios, 2 mil estradas, 56 pontes e 26 estradas de ferro destruídas ou danificadas. Antes que o resto do mundo pensasse em ajudar, já estava tudo reconstruído.

Ainda hoje há isto
O terremoto de magnitude 7.0 que destruiu a capital e grande parte do sul do Haiti, quando 100 mil pessoas morreram, 300 mil foram feridas, 1,3 milhões ficaram desabrigados e 97 mil casas foram destruídas, fez quatro anos em janeiro. Imediatamente depois, o mundo inteiro prestou ajuda de todas as maneiras - e até hoje continua prestando - e tudo está praticamente como em 2010, logo após o terremoto.

O que é que não está funcionando no Haiti?

9 comentários:

  1. O que não funcionava antes, ou seja: o povo.

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    1. Não acho que seja isso. O economista haitiano Eddy Labossière, recentemente, concedeu uma entrevista ao jornal haitiano Le Nouvelliste, em que concluiu que “a reconstrução do Haiti contém os germes de seu fracasso”.

      Segundo o economista, a estimativa é que apenas 1% dos recursos que foram enviados à reconstrução passaram pelo governo haitiano. A maior parte dos recursos é controlada por ONGs e instituições internacionais, como fundos norte-americanos e alemães, ou pela ONU.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Continua sendo o povo. A corrupção continua a mesma de antes da castastrofe natural. Deve ser uma visão surrealista um grande shopping em meio a um mar de barracas.
    Que horror. Já viviam na mais pura miséria não creio que seja muito diferente a vida dos haitianos depois da castastrofe.Seria interessante saber outras opiniões de gente que conhece o problema, o Bill Clinton por exemplo.

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    1. ... o Diabo Adora a TRANSFERÊNCIA de Culpas!!!

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    2. Já fiquei sabendo através do Ricardo que há pelo uma ONG brasileira, entao ...

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  4. Ler a história de Hipaniola esclarece tudo. A coisa vem de longe.

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    1. Sei não, Marc. Tem muita gente de fora levando grana hoje no Haiti para se atribuir a uma certa "hereditariedade" pelo caos. Quer o nome de um deles? Seu Rubem Cesar Fernandes, dono da ONG "Viva Rico", oops, perdão, "Viva Rio", que desde que se meteu por lá não quer outra vida, como se já não estivesse milionário com o dinheiro que meteu no bolso por aqui e nunca prestou contas.

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    2. Já procurou Quem são os que bancam o VivaRico?
      (argento - do pendrive)

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