Direitistas, do tipo de Felipe Moura Brasil, nivelam-se, por baixo, à esquerda

Em um post da semana passada, “A direita sem rumo”, dei uma pincelada a respeito de certos analistas políticos ditos “de direita”, cujas opiniões e atitudes são quase tão intoleráveis quanto às dos mais empedernidos defensores deste governo infeliz do PT, citando “a crítica inconsequente, a irresponsabilidade nas acusações, a argumentação tendenciosa e, sobretudo, a histrionice como meio de sair bem na foto” como semelhanças entre os dois, digamos, “extremos”.

Não é difícil detectar o que eu digo: basta contestar Azevedos, Olavos, Constantinos - este com uma certa margem de tolerância - e outros, com comentários em seus blogs ou “faces”, para, ou sofrer uma tentativa de ridicularização pública, ter seu comentário censurado ou, mais provavelmente, ambas as opções. É assim que eles andam “trabalhando” agora. A cartilha deles se aproxima cada vez mais à cartilha dos idiotas da esquerda.

Outro dia resolvi fazer uma colocação no “face” do Felipe Moura Brasil, um “olavete” escancarado, contestando um dos seus pitacos sobre o futebol da Copa (o cara se acha o maior conhecedor de futebol do Brasil), em que ele mistura política com futebol, e fui retrucado por ele com um comentário altamente agressivo. Como não deixo nada sem recibo, respondi, não na mesma moeda, mas com um pouco menos de agressividade que deveria. Se eu soubesse de antemão que seria bloqueado no face do “olavete” - como fui - teria escrito algo mais apropriado para justificar melhor essa censura digna de um boçal do PT. Chamá-lo de idiota por essa atitude infantil é até pouco.

Pena que, como não tenho mais acesso ao face do distinto, eu não possa reproduzir aqui o que disse, o que ele me respondeu e nem a minha tréplica. Lógico que posso entrar pelo “face” da minha mulher, da minha filha ou da quiuspariu. Mas não vou me dar a esse trabalho, até porque não lembro qual o título e quando foi que Felipe escreveu a pérola que me motivou ao comentário. Mas ninguém perdeu nada por causa disso, de tão fúteis que foram as trocas de “amabilidades”.

Infelizmente, uma parte considerável da nossa direita está entregue a figuras como a de Felipe, que se acham os donos da verdade e se recusam a debater por arvorarem-se mais cultos e inteligentes que a “ralé” que ousa contestá-los, mesmo que ela seja do mesmo “time”, e pior, quando não têm argumentos, simplesmente censuram quem os argui.

Não me senti diminuído e tampouco estou preocupado com o meu “banimento” por parte do Felipe, tanto que só estou me manifestando uma semana depois, mas me sinto no dever de botar a boca no trombone para lamentar que haja gente tão tacanha tentando representar os valores democráticos, a ponto de ser perder pela assimilação do modus operandi petralha, em demonstrações claras de falta de maturidade política.

A direita no Brasil, não pode continuar se limitando a depender de gente que macaqueia a esquerda em atitudes, sob pena de extinção.