segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Debate de ontem na Record: a lesma lerda de sempre

Eu nem sabia, mas ontem houve debate dos presidenciáveis na TV do Macedo. Por não saber, peguei os dois blocos finais por acaso, ao procurar algo que prestasse para assistir e algumas coisas me chamaram atenção. A que mais saltou aos olhos é a absoluta impossibilidade de um programa com sete candidatos debatendo dar certo. Se não me engano foram cinco blocos e, em cada um, cada presidenciável tinha direito a dois minutos e meio, picados, e mais meio para perguntar, quando fosse o caso.

Depois, os candidatos nanicos nunca fogem à regra de serem meras atrações circenses, justificando plenamente suas posições nas pesquisas, e dedicam seus tempos a atrapalhar o debate com colocações e propostas estapafúrdias. Juntando os anões de circo com o problema do excesso de debatedores, a coisa vira um manicômio.

Fora isso, o que deu para notar é que Dilma fala demais, mas não responde a nada, é burra, agressiva e antipática ao extremo; que Aécio é seguro, preparado, inteligente, mas ainda não rasgou os punhos de seda comuns aos tucanos - falta agressividade, e muita - e, quanto a Marina, coitada, esquálida e com aquele ar de recém-saída de alguma foto do Sebastião Salgado, uma voz monocórdia, fraca e cansativa, dá pena, mas irrita, porque tal e qual Dilma, fala, fala, mas não diz nada, muito provavelmente por não ter nada mesmo a dizer - não tem estatura e nem estrutura para ser coisa nenhuma: um zero à esquerda.

Em suma, perdi meu tempo, até porque não vou mudar meu voto nem por decreto.

2 comentários:

  1. Minha sugestão para os debates:
    1) Apenas dois candidatos em cada debate. Nestas eleições as televisões fariam três debates: Aécio x Dilma, Aécio x Marina e Dilma Marina.
    2) Os debates seriam com dois blocos, um onde candidato pergunta para candidato e outro os os dois candidatos responderiam as mesmas perguntas feitas por convidados.
    3) Não haveria tempo pré determinado para perguntar ou responder, a moderação ficaria encarregada de exigir objetividade dos participantes.
    4) A moderação ficaria encarregada de arbitrar quando a questão terminou de ser debatida, se ficou ou não devidamente abordada, sem ficar restrito às réplicas e tréplicas. Ou seja, a moderação poderá passar para a próxima questão quando considerar atingido o objetivo ou por considerar que a questão não estava sendo devidamente abordada pelos participantes.
    5) Os debates substituiriam o horário eleitoral na rede ou emissora que o promovesse. Os candidatos que não participassem do debate seriam compensados com um tempo maior nos outros dias onde o horário eleitoral fosse apresentado.

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    1. Parece que há uma lei ou, pelo menos, um entendimento tácito que obriga a essa suruba político-televisiva.

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