quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Deputado mais rico do Brasil faliu 27 empresas e ainda alegou pobreza para conseguir advogado gratuito

Segundo Claudio Humberto, Alfredo Kaefer (PSDB-PR), considerado o deputado federal mais rico do Brasil na atual legislatura, com patrimônio declarado de R$ 108,6 milhões em 2014, enfrenta desde o final do ano a falência da Diplomata S/A, “holding” que controlava outras 26 empresas de Cascavel (PR). A falência do grupo foi decretada pela Justiça após serem identificadas fortes evidências de “fraudes processuais e confusão patrimonial”.

Kaefer era dono de várias empresas, incluindo o Aeroporto do Oeste do Paraná, shopping center e até administradora de cartões de crédito.

De um canetada, foi decretada nesta quarta a falência de todas as empresas da Diplomata, incluindo distribuidora, supermercados etc.

O grupo Diplomata, de Alfredo Kaefer, responde a mais de 5 mil ações judiciais, grande parte delas na área trabalhista.

Além de tudo, tão sem vergonha que teve a cara de pau de alegar pobreza para conseguir advogado gratuito e não pagar custas processuais no valor de R$ 910. Mas foi rejeitado.

Um comentário:

  1. Infelizmente a legislação brasileira é medíocre, a polícia não investiga (muitas vezes por falta de recursos), o ministério público é deficiente (está abarrotado de denuncias), o judiciário é deficiente (abarrotado de ações) e muitos juízes desprezam os direitos das vítimas sob o pretexto de defender o direito dos meliantes.

    O resultado dessa baderna é isso que a postagem mostra, pilantras conseguem criar "impérios" que vivem de manipulações contábeis é só são desmascarados quando a situação chega ao extremo com enormes prejuízos para a própria sociedade. Foi assim com o Eike Batista e tenho a impressão que será assim com a Friboi.

    Eu fui vítima de um golpe aplicado por uma franqueadora, já existe aproximadamente uma centena de vítimas espalhadas pelo Brasil, mas eu fui o único a apresentar denúncia ao ministério público. O inquérito policial foi aberto, pelo Ministério Público, em 2010, até hoje não tomaram o depoimento da franqueadora.

    A decisão judicial (Câmara Arbitral) para a devolução dos meus investimentos foi proferida em 2010 e a execução começou em janeiro de 2011, até agora não recebi um centavo, a franqueadora não lança em seu balanço o dinheiro que recebe, a advogada não pede intervenção judicial porque precisa esgotar todas as outras possibilidades.

    PS. A franqueadora atual confortavelmente com as bênçãos da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e da publicação Pequenas Empresas Grandes Negócios, além de fazer sucesso todos os anos na Feira Nacional de Franquias.

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