quarta-feira, 8 de abril de 2015

Menos, gente, menos...

Anda rolando pelaí o seguinte texto, de autoria desconhecida:

“Nada conhecia sobre Thomaz Alckmin, antes de sua trágica morte. Hoje, lendo cartas de leitores da Folha, me emocionei e senti uma pequena esperança em nosso Brasil. Thomas Alckmin, diferente do filho do Lula, que enriqueceu da noite para o dia, deixa um belo exemplo de vida. Ao contrário também de muitos filhos de políticos deste país, construiu sua trajetória profissional sem depender das facilidades que o cargo do pai poderia conferir-lhe, preferindo uma vida longe dos holofotes e trabalhando como piloto de helicóptero de uma rede de farmácias no interior de São Paulo.

Na imensa dor da família Alckmin, pudemos ter o alento de saber que o filho do governador do mais rico Estado do país exercia uma função profissional, igual a uma pessoa comum como eu e você, não ligada ao cargo de seu pai (Governador por 3 vezes). Nada de consultoria, lobby ou cargo público. O país se solidariza e agradece o exemplo.”

Peraí! Nem tanto ao mar e nem tanto à terra. Se o texto representar a verdade, Thomaz foi, com certeza, uma exceção nesse país de lulinhas, barbalhinhos e lobõezinhos, mas daí a transformá-lo em um exemplo por não fazer nada mais que a obrigação mínima de um cidadão decente sendo honesto é muita distância.

De mais a mais, quem garante que esse texto não foi “encomendado” para limpar a barra do rapaz e do seu pai, eterno postulante a Presidente da República?

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