quarta-feira, 1 de abril de 2015

Seu Jorge, um exemplo

“Não toco em favela. Custei muito a sair de lá. De levar porrada de policial, de viver num lugar com esgoto a céu aberto. As pessoas podem ser felizes lá por causa das relações que criam, da família. Mas não é bom morar em favela. Não toco porque não quero dar tapinha nas costas de traficante e miliciano. Trabalhei muito pra chegar onde estou e não quero ver aquilo de novo.”

Seu Jorge, cantor e compositor brasileiro que há três anos vive em Los Angeles com a família, na maior dignidade, deixando bem claro que favela é fábrica de marginais. Parabéns a ele.

5 comentários:

  1. O essencial parece ter conseguido ou seja: ter tirado a favela de dentro dele.
    Boa sorte para ele.

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  2. (argento) ... tá certíssimo! - "O Quê É uma Favela?", pergunto e ofereço outra resposta, concordem ou não. Uma favela é, antes de tudo um Local de Refúgio, provisório ou definitivo que pode se tornar Meio de Vida. Na favela se refugiam todos os Marginais da Sociedade - não necessariamente Bandidos, estes pululam em todos os meios, mormente na Politica, onde mora o poder e onde este pode ser exercido de forma mais eficaz.

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  3. (argento) ... querendo ou não, "favelas" existem e resistem ao longo da História; a "moderna" favela tem origem na Inglaterra, com a Revoluçao Industrial, coisa que a história tradicional omite.

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  4. (argento) ... um velho jogo (jeu) "esquecido" no BraZiu retratava a história de um bairro francês: “Je suis pauvre pauvre pauvre du Marais, Marais, Marais, Je suis riche, riche, riche, d’la Mairie D’Issy”; hoje, a anti-cultura traça as normas ...

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