domingo, 27 de setembro de 2015

Como se não bastasse um Verissimo, O Globo ainda nos impinge um Aldir Blanc

“Aócio (sic) chamou Dilma de covarde por ter evitado pronunciamento na telinha. Está exercendo seu direito de livre expressão em uma democracia. Minha opinião é diferente: covarde é marmanjo que, entupido de pó, bate em mulher.” Aldir “Rouge”

Isso é um trecho de um dos artigos escrito em O Globo por um sujeito tão incoerente e estúpido que vive reclamando do “ódio” dos antipetistas. Hoje ele mandou o seguinte:

Golpes de ódio

Recebi um telefonema do João Bosco. Triste, João falou sobre o ódio alucinado que grassa no país:

- Clamam por sangue, querem enforcar, pedem a volta da ditadura, só um lado é preso. E há um ódio em tudo...

Sinto a mesma coisa. Dias depois dessa conversa, Verissimo escreveu sobre a perplexidade de um brasilianista no futuro: “Por que haveria escândalos que davam manchetes e escândalos que só saíam nas páginas internas dos jornais, quando saíam? Escândalos que acabavam em cadeia ou escândalos que acabavam na gaveta de um procurador camarada? (...) Como explicar o ódio desses dias?”

Pois é. Uma empresa de palhaços rebaixou o Brasil, a Petrobras, o banheiro da Central... No dia seguinte, saiu, muito menor, a notícia de que a m(*) avaliadora já pagou um bilhão e quatrocentos milhões de dólares em multas, por mascarar seus pareceres de risco. Por que esses farsantes merecem credibilidade? Qual a razão da dança de machadinhas ao redor da fogueira, com o Brasil queimando no poste? Depois de tanto sofrimento para termos de volta a democracia, como explicar a ânsia de rasgar a Constituição? Joaquim Levy alertou para o “afã de outras agências”. Elas existem só para nos ferrar e os bobos da corte aplaudirem? O Complexo de Vira-latas está de volta. Vira-latas, caniches de madames, gorduchinhas da Pomerânia...

Voltando a bater na tecla: Mamaluf virou réu. Será preso? Vão apreender joias, obras de arte, vinhos raros? Cucunha foi delatado mais uma vez. Resultado: expandiram seu prazo de defesa. Gilmar Mente Pacas desacatou a OAB e, no dia seguinte, foi a pagode de quem o colocou no cargo, um convescote de agronegociantes.

Nossa polícia é a que mais mata no mundo. Sudão, Somália, Afeganistão, Congo, Indonésia, vocês não são de nada. Também desmatamos território equivalente à África do Sul, campos de futebol devastados a cada leitura de um simples abaixo-assinado. Um parlamentável do PCdoB, talvez por sua rigidez albanesa, chamou nossos índios de “viadinhos”. Reconheceu, com a experiência de entendido-no-armário, “dois índios baitolas, com certeza”. Incrível como um esquerdista burro se parece com pastores homofóbicos à direita de Hitler...

Um gaiato disse na telinha que as coisas funcionam em Noviórqui porque o sistema lá é o capitalismo, e que os mercados se autorregulam. Uma frase de Martin Wolf procê, trouxa: “Lembre-se da sexta-feira, 14 de março de 2008: foi o dia em que o sonho do capitalismo de livre mercado morreu”.

Enquanto isso, Paulo Skaf Edeusse, da Fiesp, faz propaganda contra o ajuste fiscal, posição parecida com a do senadô Randolfe Scott. Os dois não são fofos.

Ainda sobre o ódio: dia virá em que inaugurarão monumento a terrorista assassino do exército. Sugiro que seja um busto, já que não sobrou quase nada embaixo.

Fechando o bloco, os fascistas húngaros e o resto da direita ocidental não precisam se preocupar com refugiados. É só mandar todos eles à Meca.

Não é preciso nenhum esforço de reportagem para identificar de quem parte o ódio. E a burrice.

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